quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Curiosidade: como os urubus conseguem comer carne podre, sem passar mal?

É bem verdade que se enfrentássemos uma dieta de urubu, nosso corpo reagiria imediatamente a tanta “porcaria” ingerida. Cientistas ainda não desvendaram totalmente esse mistério, mas acreditam que os urubus se deliciam com comida estragada sem passar mal graças ao seu sistema imunológico desenvolvido ao longo de anos e anos de evolução e ao potente suco gástrico secretado por seu estômago (algo bem mais forte do que aquele que produzimos).
   
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Os urubus possuem um super suco gástrico e um incrível sistema imunológico!

O estômago dos urubus secreta um suco gástrico que neutraliza as bactérias e toxinas presentes na carne putrefata. Além disso, acredita-se que os anticorpos de seu sistema imunológico fazem com que ele seja imune a doenças que atingiriam os humanos se resolvêssemos adotar o menu indigesto. Mas isso não significa que eles prefiram carne podre à fresquinha. O que acontece é que os urubus não têm habilidade para caçar, pois as garras de suas patas são ineficientes para essa tarefa. Assim, só lhes resta a carcaça de animais mortos.

 

Apesar dessa má fama, o urubu tem papel essencial na natureza. É um animal necrófago, que se alimenta de carne em putrefação, faz uma espécie de “faxina” nos locais onde vive, pois elimina do meio ambiente a matéria orgânica em decomposição. Para encontrar a refeição, eles contam com olfato e visão bastante apurados. São capazes de ver um bicho pequeno a 3 mil metros de altura!


Flor-cadáver: a flor mais fedorenta do mundo!

Nativa das florestas tropicais equatoriais da Sumatra, essa flor que tem nome científico de Amorphophallus titanum, pode alcançar mais de 6 metros de altura, quando floresce, abrindo para um diâmetro de até 1,20 metros e podendo pesar 75 quilogramas. E, por isso, pode ser considerada uma das maiores flor do mundo. Mas, essa gigante assusta não só pelo tamanho, mas também pelo cheiro de carne podre que ela libera, o que deu a ela o singelo apelido de “flor-cadáver”.
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 O odor liberado é tão forte que atrai insetos carniceiros, principalmente besouros. Essa flor começa a sua vida como um pequeno tubérculo, então solta uma única coluna afilada que cresce furiosamente, até 16,6 centímetros por dia.
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 A flor-cadáver não é só gigante e fedorenta, ela é também muitíssimo rara, o que faz dela uma flor ainda mais espetacular. A planta pode passar muitos anos sem florescer e quando isso acontece a flor dura apenas um ou dois dias. Algumas pessoas viajam ao redor do mundo esperando ver uma flor da Amorphophallus titanum e os botânicos consideram que a chance de poder ver uma flor-cadáver pode ser um deleite de única vez na vida. Pode viver até 40 anos, mas só floresce duas ou três vezes.

Teoria da Conspiração?

'Desaparecimento' de ilha no Pacífico intriga cientistas. Um grupo de pesquisadores da Universidade de Sydney disse que ilha listada em mapas simplesmente não existe.
Um sonho comum à maioria dos exploradores e desbravadores ao longo da História tem sido encontrar territórios desconhecidos, mas, na Austrália, uma equipe de cientistas fez exatamente o contrário: eles identificaram uma ilha que não existe.
Conhecida como Sandy Island, a massa de terra é listada por cartógrafos em atlas, mapas e até no Google Maps e no Google Earth, onde está localizada entre a Austrália e a possessão francesa da Nova Caledônia, no sul do Pacífico. Mas, quando o grupo de cientistas decidiu navegar para chegar até ela, simplesmente não a encontrou. Para o Serviço Hidrográfico da Marinha da Austrália, responsável pelas cartas náuticas do país, uma das possibilidades é que tenha ocorrido falha humana e que esse tipo de dado deveria ser tratado "com cautela" ao redor do mundo, já que alguns detalhes são antigos ou simplesmente errados.
De acordo com Maria Seton, uma das cientistas que integra a equipe, a ilha aparece como Sable Island no Times Atlas of the World. O Southern Surveyor, um navio de pesquisa marítima australiano, também afirma que ela existe. Mas, quando decidiu navegar rumo ao local, a embarcação também não avistou nada.

Ilha na costa da Tanzânia

Teorias da conspiração:
Dizem que o serviço de hidrografia da França já havia identificado que a ilha não existia e tinha solicitado que ela fosse apagada de mapas e cartas náuticas ainda em 1979.
Em resposta à polêmica, o Google disse que recebia com bons olhos o feedback dos cientistas a respeito do mapa. "Nós trabalhamos com uma ampla gama de fontes de dados comerciais e de pessoas respeitadas para levar aos nossos usuários os mapas mais atualizados e ricos em detalhes. Uma das coisas mais empolgantes sobre mapas e geografia é que o mundo é um lugar em constante transformação, e manter-se por dentro dessas mudanças é um esforço sem fim", disse um porta-voz da empresa.


 

Detalhes inéditos sobre o vírus da gripe

Cientistas revelam em pesquisas que o vírus influenza se replica. Esta informação pode ser útil no desenvolvimento de novos medicamentos. Cientistas publicaram detalhes da estrutura do vírus da gripe que nunca tinham sido revelados antes. O avanço é resultado de duas pesquisas independentes – uma do Instituto The Scripps, em La Jolla, nos Estados Unidos, e outra do Centro Nacional de Biotecnologia da Espanha – publicadas pela revista “Science”. Os estudos mostraram a estrutura tridimensional das “embalagens” moleculares que carregam o material genético dos vírus. A análise revelou que tipo de proteínas compõem essa estrutura, e de que forma elas agem na replicação do influenza, como é chamado o vírus da gripe. A compreensão de como o vírus se multiplica é um grande desafio para as pesquisas na medicina. As proteínas do influenza não interagem com as células de laboratório da mesma maneira como fazem com o hospedeiro, e por isso era impossível observar sua replicação. Nos atuais estudos, os dois grupos foram capazes de superar esse obstáculo. O conhecimento mais profundo do processo será capaz de indicar alguns pontos vulneráveis do vírus, e isso certamente será útil no desenvolvimento de novos medicamentos contra a doença.
Replicação do vírus influenza, separando os
diferentes tipos de proteínas por cores

O vírus da gripe é considerado uma grande ameaça à saúde pública, por isso é importante conhecê-lo bem. A preocupação não é só com a gripe comum – também chamada de gripe sazonal –, mas também com suas variações, que podem produzir uma nova doença mortal.
Recentemente, pesquisadores causaram polêmica quando produziram uma mutação do vírus da gripe aviária que seria transmitida entre mamíferos. A possibilidade foi vista como um risco por especialistas em biossegurança, que viram na linha de pesquisa um potencial de uso por terroristas.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/plantao.html#5

Cientistas da USP desenvolvem próteses para reconstituição do bico de aves

Técnica permite reconstituição de bicos com diferentes tipos de próteses. Este procedimento foi feito com peça de metal foi realizado por veterinários em ganso. Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram uma nova técnica de reconstituição de bicos de aves que utiliza um superadesivo para fixar as próteses nos animais.O produto, segundo os pesquisadores, é 12 vezes mais resistente do que as colas instantâneas feitas para uso doméstico e permitiu a implantação da primeira prótese de metal em uma ave, procedimento realizado no Brasil em um exemplar de ganso. A surpresa foi que a supercola conseguiu também fixar um bico de metal em aves. Segundo Fecchio, o metal é um material considerado de difícil fixação em animais, além de pesado como prótese para aves, que precisam ser leves para voar. No entanto, com a aplicação da cola, foi possível realizar, segundo ele, a o primeiro implante de bico de metal do mundo em um ganso.


O ganso Chicão, que perdeu bico após briga com cão, recebeu prótese de metal em procedimento realizado em São Paulo (Foto: Reprodução/G1) 
O ganso Chicão, que perdeu bico após briga com cão, recebeu prótese de metal em procedimento realizado em São Paulo
A cirurgia aconteceu pela primeira vez no Brasil, com um exemplar da espécie que perdeu parte do bico durante uma briga com um cão. O incidente aconteceu em 2010 e a cirurgia ocorreu apenas no ano seguinte. “O bico de metal foi a opção mais adequada, já que próteses homólogas (retiradas de cadáveres da mesma espécie) e autógenas (com recolocação do mesmo bico) não funcionaram”.
Durante 11 meses, segundo o médico, o bico não sofreu oxidação e não atrapalhou a ave no processo de impermeabilização das penas (com o bico, o ganso pega a gordura produzida pela glândula uropigiana e a espalha pelas penas, permitindo que não afunde enquanto nada).
No início de novembro deste ano, o ganso Chicão reapareceu no Hospital Veterinário da USP para um novo procedimento cirúrgico. A prótese foi tirada por outro cão. Além do superadesivo, desta vez a prótese foi reforçada com parafusos e linhas de aço, para impedir nova queda.


 
Chicão após a cirurgia com sua prótese de metal