domingo, 25 de novembro de 2012

Tardígrado, o animal mais resistente do planeta!!

 O tardígrado (nome científico:Immortalius Nuncamorrius) ou urso d'água é considerado por muitos: o animal mais resistente do mundo. Pertecente ao filo Tardigrada, seu primeiro registro foi por volta de 1773 e desde então mais de 400 espécies já foram catalogadas.

Imortal? Quase. Não seria exagero dizer que esse pequeno animal é de outro mundo. Seu nome? Tardígrado, também chamado de urso d’água ou leitões do musgo. Essas criaturas são na verdade artrópodes aracnídeos (da classe das aranhas), possuindo oito patas, cada pata possui de quatro a oito pequenas garras e seu corpo varia de 0,05 a 1,25mm. Vivem entre os musgos e liquens, podendo ser fortemente pigmentados, indo do laranja avermelhado ao verde oliva.
 Esses animais possuem uma anatomia complexa, são recobertos de quitina e não existe sistema circulatório e nem aparelho respiratório, as trocas gasosas são realizadas de forma aleatória em qualquer parte do corpo. A grande maioria se alimenta sugando o conteúdo celular de bactérias ou de algas. São encontrados em todo o planeta, desde o fundo oceânico ao alto do Himalaia. Das mais de 600 espécies conhecidas, cerca de 300 foram descritas no Ártico e na Antártica, também foram catalogadas 115 espécies na Groenlândia.
Se os seres humanos forem expostos a 100 grays de radiação, ocorre à morte devido à falência do sistema nervoso central, o que resulta em perda da coordenação motora, distúrbios respiratórios, convulsões, estado de coma e finalmente a morte que pode ocorrer em cerca de um ou dois dias após a exposição. Já os “imortais” tardígrados suportam nada mais e nada menos que 5700 grays de radiação.

 Em Setembro de 2007, a Agência Espacial Européia realizou uma pesquisa utilizando os tardígrados, colocando-os em uma cápsula espacial, a Foton-M3, e os enviou ao espaço. Resultado? Os bichinhos não só sobreviveram aos raios cósmicos, radiação ultravioleta e falta de oxigênio, mas ainda foram capazes de reproduzirem num ambiente tão inóspito. Para ter uma noção, no espaço, os raios ultravioletas são cerca de mil vezes mais intensos do que os encontrados na Terra. Ainda é um mistério sem explicação ou teoria para o motivo pelo qual estes animais conseguiram sobreviver por tanto tempo sem oxigênio e sendo bombardeado com altas doses de radiação cósmica.                  
Todo mundo que passou pelo segundo grau, certamente sabe o que é o zero absoluto ou ao menos ouviu falar. É a temperatura na qual não existe movimentação de nenhuma molécula. É uma temperatura teórica porque é extremamente baixa, -273,15ºC, o que equivale ao zero na escala Kelvin e, apesar de os cientistas não terem alcançado esse valor, chegaram muito próximo.Os tardígrados são realmente especiais. Algumas universidades americanas fizeram pesquisas com tardígrados, congelando-os em uma temperatura super próxima do zero absoluto, cerca de -271 ºC. Os cientistas não ficaram surpresos quando “reanimaram” os animais colocando apenas água e descongelando-os. Não se esperaria que nenhum animal sobrevivesse após terem sido congelados nesta temperatura, mas os tardígrados realmente provaram que são completamente diferente de todo o tipo de vida conhecida no nosso planeta.
 
 Fonte: http://jornalciencia.com

Caverna mais isolada do mundo tem "superbactérias" de 4 milhões de anos

A caverna Lechuguilla, localizada no estado do Novo México, Estados Unidos, ficou isolada do mundo por mais de 4 milhões de anos.
Isso fez dela um dos mais primitivos ecossistemas da Terra. A boa notícia é que ela está cheia de bactérias resistentes aos antibióticos modernos, chamadas de “superbactérias”.
A caverna foi isolada do resto do mundo devido a uma espessa camada de pedra que se formou à sua volta. Só a água conseguiu penetrar através das rochas, mas o caminho é tão minúsculo e sinuoso que levou dez mil anos para se alcançar a caverna. O que significa que nenhuma nova forma de vida conseguiu chegar lá até que uma entrada fosse escavada em 1984.
É por isso que a descoberta das bactérias resistentes é tão intrigante. Não apenas pelo fato destas bactérias terem evoluído sem contato com a medicina moderna, mas também porque elas têm vinte vezes a idade dos humanos. Mas isso não significa que a caverna seja uma bomba relógio bacteriana. Afinal, nenhum dos tipos encontrados poderia causar doenças nos humanos. Elas são como “superinsetos” no que diz respeito à sua resistência aos antibióticos, e não ao seu perigo para nós.
Algum motivo existe para que essa resistência tenha surgido, e a explicação mais óbvia é que os organismos tenham encontrado antibióticos naturais – possivelmente produzidos por elas mesmas ao se defrontarem com micróbios próximos que competiam pelo espaço. Quando surgiram os antibióticos, elas tiveram que brigar com eles, como observa o pesquisador Gerry Wright, da Universidade McMaster
 
 Os pesquisadores dizem ainda que, entre todos os diferentes tipos de bactérias encontrados na caverna, eles puderam identificar praticamente todas as formas de resistência antibiótica conhecida pela ciência médica. Um deles ainda mostrou uma forma de resistência ainda não conhecida em um ambiente clínico. É um tipo levemente ligado às bactérias do antraz, é bom ter um aviso precoce desta ameaça em potencial. A descoberta dá aos cientistas uma chance para que sejam preparados remédios para isso.
Outro feito da descoberta é mostrar o quão disseminada é a resistência a antibióticos nas bactérias, e que o surgimento deste tipo de resistência se deve a outros fatores além de uma má administração das drogas por parte de humanos. Os pesquisadores encontraram bactérias resistentes a pelo menos um antibiótico, e algumas que resistiam a dúzias deles.
A descoberta ajuda a explicar porque essas “superbactérias” conseguiram surgir tão rápido em hospitais e fazendas, os lugares onde mais se usa os antibióticos. Os estudos mostram que “superbactérias” causadoras de doenças levariam milhares, talvez milhões de anos para surgirem sem alguma ajuda.

A descoberta é um grande passo para a medicina, mas que ainda não se concretizou completamente, pesquisadores precisam encontrar esses antibióticos naturais.
Talvez eles estejam na própria caverna ou então no DNA das bactérias. Pelo menos até lá temos a consciência de que a resistência a antibióticos é um problema muito mais antigo do que acreditávamos.

Diferenças entre cérebro humano e de chimpanzé decorrem da idade

Um estudo realizado na Universidade George Washington, EUA, revelou diferenças entre os cérebros de chimpanzés e os de seres humanos: nosso cérebro diminui de volume conforme envelhecemos, mas os cérebros destes nossos parentes vivos mais próximos não. Existem muitas semelhanças entre as duas espécies, mas esta descoberta revela uma distinção importante, demonstrando que os seres humanos são únicos em relação a outros animais.
Embora outros animais experimentem alguma perda cognitiva e atrofia cerebral com a idade, parece que o envelhecimento humano é marcado pela degeneração mais dramática.
Para o estudo, os pesquisadores usaram imagens de ressonância magnética (MRI) para medir o volume do cérebro inteiro e numerosas estruturas internas específicas de uma amostra de 99 cérebros de chimpanzés variando entre 10 e 51 anos de idade. Esses dados foram comparados com volumes de estruturas cerebrais medidos em 87 humanos entre 22 e 88 anos de idade. Foram executadas medições de matéria neocortical cinzenta e branca, matéria cinza e branca do lobo frontal e o hipocampo. Em contraste com os seres humanos, que mostraram uma diminuição do volume de todas as estruturas do cérebro durante o tempo de vida, chimpanzés não exibiram alterações significativas relacionadas com a idade. Além disso, os efeitos do envelhecimento em seres humanos só eram evidentes somente após a idade máxima de chimpanzés. Os pesquisadores concluíram que o encolhimento do cérebro visto no envelhecimento humano é evolutivamente novo e é o resultado de uma vida útil prolongada.
 O hipocampo, a área do cérebro responsável pela codificação de novas memórias e manutenção da navegação espacial, foi de particular interesse para os pesquisadores, uma vez que esta área é especialmente vulnerável na idade associada à atrofia nos seres humanos. Além disso, o hipocampo é a região do cérebro mais acentuadamente afetada pela doença de Alzheimer (AD), uma doença que é vista principalmente em seres humanos mais velhos. AD é uma forma de demência associada com a perda de função cerebral, afetando memória, pensamento e comportamento. Esta doença é um resultado da neurodegeneração – perda progressiva da estrutura ou função dos neurônios, incluindo a morte de neurônios. A única vulnerabilidade vista em seres humanos para desenvolver AD pode ser, em parte, devido à tendência humana para mostrar uma atrofia cerebral mais pronunciada do que a de qualquer outra espécie, mesmo no envelhecimento normal e saudável.

“O que é, na verdade, incomum nos seres humanos é a combinação de uma vida extremamente longa e um cérebro grande,” disse Dr. Sherwood. “Embora certamente haja benefícios por parte destas adaptações, parece que o declínio mais intenso no volume cerebral nos idosos de nossa espécie é um custo.”

Projeto P.A.I, amor aos animais!



O P.A.I (Protetores dos Animais do IFTM), tem por objetivo controlar a população de animais no campus do Instituto Federal do Triângulo Mineiro- Campus Uberaba(Fazenda), combatendo o abandono, maus tratos, concientizando para a guarda responsável, incentivando a adoção e alertando sobre multa e pena aplicada a quem maltrata animais, conforme Lei nº 9.605/98 - Pena: detenção, de três meses a um ano, e multa.
A iniciativa do projeto veio da Professora Marina Farcic Mineo, que desde sempre tem cuidado dos animais que são abandonados nas dependências do campus. 
Com a ajuda de alguns alunos o projeto P.A.I  tem várias atividades diárias de cuidados, medicações e limpeza do abrigo onde os animais são carinhosamente instalados, antes disso passam por uma consulta médica para avaliação. Lembrando sempre que o projeto não recolhe animais de outras dependências. 
O projeto recebe recursos da população, campanhas que os integrantes desempenham a  fazer para a arrecadação de fundos e com isso recibos são entregues à quem doa qualquer quantia em dinheiro para a alimentação, cuidados médicos e rações.

Uma pessoa que abandona, explora ou aprisiona um animal em casa pode ser processado e perder a guarda do animal. 


Como Denunciar

  - Certifique-se que a denúncia é verdadeira. Falsa denúncia é crime conforme artigo 340 do Código Penal Brasileiro.
  - Tendo certeza que a denúncia procede, tente enquadrar o “crime” em uma das leis de crimes ambientais.
  - Neste momento, você pode elaborar uma carta explicando a infração ao próprio infrator e dando um prazo para que a situação seja regularizada. Se for situação flagrante ou emergência chame o 190.
  - Fotografe e/ou filme os animais vítimas de maus-tratos. Provas e documentos são fundamentais para combater transgressões.
  - Obtenha o maior número de informações possíveis para identificar o agressor: nome completo, profissão, endereço residencial ou do trabalho.
  - Em caso de atropelamento ou abandono, anote a placa do carro para identificação no Detran.
  - Peça sempre cópia ou número do TC e acompanhe o processo.
  - É extremamente importante processar o infrator, para que ele passe a ter maus antecedentes junto à Justiça.
  - Não tenha medo de denunciar. Você figura apenas como testemunha do caso. Quem denuncia, na prática, é o Estado.

Contatos

- IBAMA - Linha Verde: 0800 61 80 80

- Disque Meio Ambiente: 0800 11 35 60

- Corpo de Bombeiro: 193

- Polícia Militar: 190

- Ministério da Justiça: http://www.mj.gov.br/

- Controle de Zoonoses de Uberaba 3315-4173 e 3315-4519.

Abandonar animais domésticos, nativos e exóticos em vias públicas e parques tem sido uma prática cada vez mais frequente nas principais cidades do mundo. Principalmente, causado por modismo passageiro ou dificuldade econômica, o abandono de animais gera problemas ambientais de higiene nas pequenas e grandes cidades.

 O Projeto tem o apoio da Sociedade Uberabense de Proteção ao Animal (SUPRA) que cede espaço em suas feiras e lares temporários para os animais atentidos no P.A.I.

Denuncie: https://www.facebook.com/supra.ong


 Muitas pessoas adquirem um cão e se cansam dele. Não dão o devido cuidado e atenção. Existem aqueles que optam por abandonar os cães na rua e existem aqueles que decidem ficar com o cão e submetê-lo, muitas das vezes, em condições sub-humanas.

  

São integrantes do projeto os professores Antônio Sarkis Neto e André de Mattos Faro e os alunos Ana Cláudia Borgess, Bárbara Vieira, Emilly Ferreira Silva e Murilo Henrique Barbosa.


"A compaixão para com os animais é das mais nobres virtudes da natureza humana." (Charles Darwin)