quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A "arte" da Taxidermia!

"Taxidermia" (termo Grego que significa "dar forma à pele") é a arte de montar ou reproduzir animais para coleção científica, exposições e estudos. Utiliza-se a taxidermia para fins de conservação de animais que podem ter várias intenções como uma coleção didática para deficientes visuais trazendo também uma alternativa de lazer e cultura para a sociedade. Tem como principal objetivo o resgate de espécimes descartados, reconstituindo suas características físicas e, às vezes, simulando seu habitat, o mais fielmente possível para que possam ser usados como ferramentas para educação ambiental.
Popularmente o termo "empalhar” já foi usado como sinônimo de “taxidermizar” entretanto há muito tempo não se usam mais os rústicos manequins de palha e barro para substituir o corpo dos animais. A Taxidermia atende a diferentes públicos como donos de animais domésticos, pescadores e caçadores desportistas, criadouros de animais comerciais, bem como museus de história natural, entidades conservacionista, zoológicos, universidades e mais recentemente o teatro e a televisão.
 Mini curso de Taxidermia em camundongos ministrado pelo Biólogo do Parque do Jacarandá(Zoológico de Uberaba) na II Noite da Biologia- IFTM Campus Uberaba
           
                          
                          
                                                                   Incisão
                     

 É um procedimento exercido por biólogos, que envolve conhecimentos de diversas áreas além da Biologia, como: Química, Anatomia, Comportamento, Ecologia, Artes Plásticas, entre outras. É uma técnica aplicada somente em animais vertebrados e seus registros mais antigos remontam ao império egípcio, a cerca de 2.500 a.C.

    

A taxidermia tem desempenhado um papel fundamental na evolução do estudo de história natural, contribuindo para a compreensão da importância da conservação da fauna.

Estrutura óssea com arames

   
      Preeencimento com serragem
                                                     
 
 

Na preparação de animais para taxidermia, são usadas diversas técnicas como, preparação de esqueleto, preparação de pele cheia, montagem em série, montagem para exposição, preparação de pele em curtume, diafanização, infiltração em parafina, fixação e montagem de coleção de insetos de várias espécies.


Pra quem gosta, tem o programa "Reis da Taxidermia" no canal fechado History channel     http://www.youtube.com/watch?v=G1T8KlMrWrQ

 

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Curiosidade: como os urubus conseguem comer carne podre, sem passar mal?

É bem verdade que se enfrentássemos uma dieta de urubu, nosso corpo reagiria imediatamente a tanta “porcaria” ingerida. Cientistas ainda não desvendaram totalmente esse mistério, mas acreditam que os urubus se deliciam com comida estragada sem passar mal graças ao seu sistema imunológico desenvolvido ao longo de anos e anos de evolução e ao potente suco gástrico secretado por seu estômago (algo bem mais forte do que aquele que produzimos).
   
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Os urubus possuem um super suco gástrico e um incrível sistema imunológico!

O estômago dos urubus secreta um suco gástrico que neutraliza as bactérias e toxinas presentes na carne putrefata. Além disso, acredita-se que os anticorpos de seu sistema imunológico fazem com que ele seja imune a doenças que atingiriam os humanos se resolvêssemos adotar o menu indigesto. Mas isso não significa que eles prefiram carne podre à fresquinha. O que acontece é que os urubus não têm habilidade para caçar, pois as garras de suas patas são ineficientes para essa tarefa. Assim, só lhes resta a carcaça de animais mortos.

 

Apesar dessa má fama, o urubu tem papel essencial na natureza. É um animal necrófago, que se alimenta de carne em putrefação, faz uma espécie de “faxina” nos locais onde vive, pois elimina do meio ambiente a matéria orgânica em decomposição. Para encontrar a refeição, eles contam com olfato e visão bastante apurados. São capazes de ver um bicho pequeno a 3 mil metros de altura!


Flor-cadáver: a flor mais fedorenta do mundo!

Nativa das florestas tropicais equatoriais da Sumatra, essa flor que tem nome científico de Amorphophallus titanum, pode alcançar mais de 6 metros de altura, quando floresce, abrindo para um diâmetro de até 1,20 metros e podendo pesar 75 quilogramas. E, por isso, pode ser considerada uma das maiores flor do mundo. Mas, essa gigante assusta não só pelo tamanho, mas também pelo cheiro de carne podre que ela libera, o que deu a ela o singelo apelido de “flor-cadáver”.
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 O odor liberado é tão forte que atrai insetos carniceiros, principalmente besouros. Essa flor começa a sua vida como um pequeno tubérculo, então solta uma única coluna afilada que cresce furiosamente, até 16,6 centímetros por dia.
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 A flor-cadáver não é só gigante e fedorenta, ela é também muitíssimo rara, o que faz dela uma flor ainda mais espetacular. A planta pode passar muitos anos sem florescer e quando isso acontece a flor dura apenas um ou dois dias. Algumas pessoas viajam ao redor do mundo esperando ver uma flor da Amorphophallus titanum e os botânicos consideram que a chance de poder ver uma flor-cadáver pode ser um deleite de única vez na vida. Pode viver até 40 anos, mas só floresce duas ou três vezes.

Teoria da Conspiração?

'Desaparecimento' de ilha no Pacífico intriga cientistas. Um grupo de pesquisadores da Universidade de Sydney disse que ilha listada em mapas simplesmente não existe.
Um sonho comum à maioria dos exploradores e desbravadores ao longo da História tem sido encontrar territórios desconhecidos, mas, na Austrália, uma equipe de cientistas fez exatamente o contrário: eles identificaram uma ilha que não existe.
Conhecida como Sandy Island, a massa de terra é listada por cartógrafos em atlas, mapas e até no Google Maps e no Google Earth, onde está localizada entre a Austrália e a possessão francesa da Nova Caledônia, no sul do Pacífico. Mas, quando o grupo de cientistas decidiu navegar para chegar até ela, simplesmente não a encontrou. Para o Serviço Hidrográfico da Marinha da Austrália, responsável pelas cartas náuticas do país, uma das possibilidades é que tenha ocorrido falha humana e que esse tipo de dado deveria ser tratado "com cautela" ao redor do mundo, já que alguns detalhes são antigos ou simplesmente errados.
De acordo com Maria Seton, uma das cientistas que integra a equipe, a ilha aparece como Sable Island no Times Atlas of the World. O Southern Surveyor, um navio de pesquisa marítima australiano, também afirma que ela existe. Mas, quando decidiu navegar rumo ao local, a embarcação também não avistou nada.

Ilha na costa da Tanzânia

Teorias da conspiração:
Dizem que o serviço de hidrografia da França já havia identificado que a ilha não existia e tinha solicitado que ela fosse apagada de mapas e cartas náuticas ainda em 1979.
Em resposta à polêmica, o Google disse que recebia com bons olhos o feedback dos cientistas a respeito do mapa. "Nós trabalhamos com uma ampla gama de fontes de dados comerciais e de pessoas respeitadas para levar aos nossos usuários os mapas mais atualizados e ricos em detalhes. Uma das coisas mais empolgantes sobre mapas e geografia é que o mundo é um lugar em constante transformação, e manter-se por dentro dessas mudanças é um esforço sem fim", disse um porta-voz da empresa.


 

Detalhes inéditos sobre o vírus da gripe

Cientistas revelam em pesquisas que o vírus influenza se replica. Esta informação pode ser útil no desenvolvimento de novos medicamentos. Cientistas publicaram detalhes da estrutura do vírus da gripe que nunca tinham sido revelados antes. O avanço é resultado de duas pesquisas independentes – uma do Instituto The Scripps, em La Jolla, nos Estados Unidos, e outra do Centro Nacional de Biotecnologia da Espanha – publicadas pela revista “Science”. Os estudos mostraram a estrutura tridimensional das “embalagens” moleculares que carregam o material genético dos vírus. A análise revelou que tipo de proteínas compõem essa estrutura, e de que forma elas agem na replicação do influenza, como é chamado o vírus da gripe. A compreensão de como o vírus se multiplica é um grande desafio para as pesquisas na medicina. As proteínas do influenza não interagem com as células de laboratório da mesma maneira como fazem com o hospedeiro, e por isso era impossível observar sua replicação. Nos atuais estudos, os dois grupos foram capazes de superar esse obstáculo. O conhecimento mais profundo do processo será capaz de indicar alguns pontos vulneráveis do vírus, e isso certamente será útil no desenvolvimento de novos medicamentos contra a doença.
Replicação do vírus influenza, separando os
diferentes tipos de proteínas por cores

O vírus da gripe é considerado uma grande ameaça à saúde pública, por isso é importante conhecê-lo bem. A preocupação não é só com a gripe comum – também chamada de gripe sazonal –, mas também com suas variações, que podem produzir uma nova doença mortal.
Recentemente, pesquisadores causaram polêmica quando produziram uma mutação do vírus da gripe aviária que seria transmitida entre mamíferos. A possibilidade foi vista como um risco por especialistas em biossegurança, que viram na linha de pesquisa um potencial de uso por terroristas.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/plantao.html#5

Cientistas da USP desenvolvem próteses para reconstituição do bico de aves

Técnica permite reconstituição de bicos com diferentes tipos de próteses. Este procedimento foi feito com peça de metal foi realizado por veterinários em ganso. Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram uma nova técnica de reconstituição de bicos de aves que utiliza um superadesivo para fixar as próteses nos animais.O produto, segundo os pesquisadores, é 12 vezes mais resistente do que as colas instantâneas feitas para uso doméstico e permitiu a implantação da primeira prótese de metal em uma ave, procedimento realizado no Brasil em um exemplar de ganso. A surpresa foi que a supercola conseguiu também fixar um bico de metal em aves. Segundo Fecchio, o metal é um material considerado de difícil fixação em animais, além de pesado como prótese para aves, que precisam ser leves para voar. No entanto, com a aplicação da cola, foi possível realizar, segundo ele, a o primeiro implante de bico de metal do mundo em um ganso.


O ganso Chicão, que perdeu bico após briga com cão, recebeu prótese de metal em procedimento realizado em São Paulo (Foto: Reprodução/G1) 
O ganso Chicão, que perdeu bico após briga com cão, recebeu prótese de metal em procedimento realizado em São Paulo
A cirurgia aconteceu pela primeira vez no Brasil, com um exemplar da espécie que perdeu parte do bico durante uma briga com um cão. O incidente aconteceu em 2010 e a cirurgia ocorreu apenas no ano seguinte. “O bico de metal foi a opção mais adequada, já que próteses homólogas (retiradas de cadáveres da mesma espécie) e autógenas (com recolocação do mesmo bico) não funcionaram”.
Durante 11 meses, segundo o médico, o bico não sofreu oxidação e não atrapalhou a ave no processo de impermeabilização das penas (com o bico, o ganso pega a gordura produzida pela glândula uropigiana e a espalha pelas penas, permitindo que não afunde enquanto nada).
No início de novembro deste ano, o ganso Chicão reapareceu no Hospital Veterinário da USP para um novo procedimento cirúrgico. A prótese foi tirada por outro cão. Além do superadesivo, desta vez a prótese foi reforçada com parafusos e linhas de aço, para impedir nova queda.


 
Chicão após a cirurgia com sua prótese de metal

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Cães associam palavras a objetos de modo diferente que os humanos

Há tempos os cientistas sabem que os cachorros são capazes de associar uma palavra a um objeto. No entanto, quando um cachorro entende que o dono quer que ele pegue uma "bola" ou o um "osso", ele está longe de compreender o significado exato da palavra. Pesquisa mostra que esses animais associam as palavras aos objetos de modo diferente dos humanos, e não sabem exatamente o artefato a que ela está se referindo – mas sim o seu tamanho e textura.
Estudos anteriores já haviam mostrado que os humanos com idade entre dois e três anos aprendem a associar novas palavras com o formato dos objetos. Uma criança que aprende o que é uma bola, por exemplo, vai associar à palavra uma série de objetos com o mesmo formato. Com os cachorros não é isso que acontece. No novo estudo, os pesquisadores treinaram Gable, uma Border Collie de cinco anos. Antes do experimento, seu "vocabulário" continha 54 expressões, referentes a objetos diferentes.
Gable
Gable aprendeu a reconhecer 54 objetos diferentes     
No estudo, eles ensinaram Gable o significado de uma nova palavra: Dax. Ela se referia a um brinquedo pequeno e felpudo em forma de U. Dez minutos depois, eles apresentarem à cadela uma série objetos que não eram o Dax, mas tinham ou o mesmo formato em diferentes tamanhos ou o mesmo tamanho em diferentes formatos. Todas as vezes em que Gable foi ordenada a buscar o objeto Dax, ela levou aos pesquisadores artefatos com o seu tamanho, e não o formato de U.
Em uma segunda fase do estudo, os pesquisadores deixaram a cadela conviver por 39 dias com o objeto Dax, para se familiarizar com ele, e repetiram o teste. Dessa vez, ela não escolheu objetos do mesmo tamanho e nem do mesmo formato, mas sim de texturas semelhantes.
"Enquanto o formato importa para os seres humanos, tamanho e textura importam mais para os cachorros", afirma Emile van der Zee, psicóloga da Universidade de Lincoln, na Inglaterra, uma das responsáveis pelo estudo. Os cientistas suspeitam que isso acontece por causa das diferenças na forma como a evolução moldou o modo como cachorros e homens percebem o mundo.



Fonte: http://veja.abril.com.br

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Acidez do mar na Antártica afeta cadeia alimentar

Maior acidez do mar dissolve concha de criaturas marinhas. Pesquisa indica que mudanças climáticas estão afetando elo importante do ecossistema do mar.
 Lesmas-do-mar que vivem na Antártica estão sendo afetadas pelo alto nível de acidez das águas marinhas, segundo uma nova pesquisa científica.
Uma equipe internacional de cientistas descobriu que a concha das lesmas está sendo corroída pela água do mar. Segundo especialistas, a descoberta é importante para se determinar o impacto da acidificação do oceano na vida marinha. As lesmas-do-mar são importantes na cadeia dos alimentos dos oceanos. Além disso, elas são um bom indicador de quão saudável está o ecossistema.
 

 A acidificação do oceano ocorre devido à queima de combustíveis fósseis. Parte do dióxido de carbono que está na atmosfera é absorvido pelo oceano. Esse processo altera a composição química da água, que fica mais ácida. Essa água é mais ácida e acaba corroendo a aragonita -- a substância que forma as conchas das lesmas-do-mar.
As lesmas-do-mar não necessariamente morrem por conta da corrosão nas suas conchas, mas isso as deixa mais vulneráveis a predadores e a infecções, o que tem consequências no resto da cadeia de alimentação. Os dados foram coletados em uma expedição do barco Southern Ocean, em 2008. Os cientistas analisaram o que acontece quando a água marinha do fundo é empurrada para a superfície por ventos.

 Pesquisa indica que mudanças climáticas estão afetando elo importante do ecossistema do mar da Antártica
  

domingo, 25 de novembro de 2012

Tardígrado, o animal mais resistente do planeta!!

 O tardígrado (nome científico:Immortalius Nuncamorrius) ou urso d'água é considerado por muitos: o animal mais resistente do mundo. Pertecente ao filo Tardigrada, seu primeiro registro foi por volta de 1773 e desde então mais de 400 espécies já foram catalogadas.

Imortal? Quase. Não seria exagero dizer que esse pequeno animal é de outro mundo. Seu nome? Tardígrado, também chamado de urso d’água ou leitões do musgo. Essas criaturas são na verdade artrópodes aracnídeos (da classe das aranhas), possuindo oito patas, cada pata possui de quatro a oito pequenas garras e seu corpo varia de 0,05 a 1,25mm. Vivem entre os musgos e liquens, podendo ser fortemente pigmentados, indo do laranja avermelhado ao verde oliva.
 Esses animais possuem uma anatomia complexa, são recobertos de quitina e não existe sistema circulatório e nem aparelho respiratório, as trocas gasosas são realizadas de forma aleatória em qualquer parte do corpo. A grande maioria se alimenta sugando o conteúdo celular de bactérias ou de algas. São encontrados em todo o planeta, desde o fundo oceânico ao alto do Himalaia. Das mais de 600 espécies conhecidas, cerca de 300 foram descritas no Ártico e na Antártica, também foram catalogadas 115 espécies na Groenlândia.
Se os seres humanos forem expostos a 100 grays de radiação, ocorre à morte devido à falência do sistema nervoso central, o que resulta em perda da coordenação motora, distúrbios respiratórios, convulsões, estado de coma e finalmente a morte que pode ocorrer em cerca de um ou dois dias após a exposição. Já os “imortais” tardígrados suportam nada mais e nada menos que 5700 grays de radiação.

 Em Setembro de 2007, a Agência Espacial Européia realizou uma pesquisa utilizando os tardígrados, colocando-os em uma cápsula espacial, a Foton-M3, e os enviou ao espaço. Resultado? Os bichinhos não só sobreviveram aos raios cósmicos, radiação ultravioleta e falta de oxigênio, mas ainda foram capazes de reproduzirem num ambiente tão inóspito. Para ter uma noção, no espaço, os raios ultravioletas são cerca de mil vezes mais intensos do que os encontrados na Terra. Ainda é um mistério sem explicação ou teoria para o motivo pelo qual estes animais conseguiram sobreviver por tanto tempo sem oxigênio e sendo bombardeado com altas doses de radiação cósmica.                  
Todo mundo que passou pelo segundo grau, certamente sabe o que é o zero absoluto ou ao menos ouviu falar. É a temperatura na qual não existe movimentação de nenhuma molécula. É uma temperatura teórica porque é extremamente baixa, -273,15ºC, o que equivale ao zero na escala Kelvin e, apesar de os cientistas não terem alcançado esse valor, chegaram muito próximo.Os tardígrados são realmente especiais. Algumas universidades americanas fizeram pesquisas com tardígrados, congelando-os em uma temperatura super próxima do zero absoluto, cerca de -271 ºC. Os cientistas não ficaram surpresos quando “reanimaram” os animais colocando apenas água e descongelando-os. Não se esperaria que nenhum animal sobrevivesse após terem sido congelados nesta temperatura, mas os tardígrados realmente provaram que são completamente diferente de todo o tipo de vida conhecida no nosso planeta.
 
 Fonte: http://jornalciencia.com

Caverna mais isolada do mundo tem "superbactérias" de 4 milhões de anos

A caverna Lechuguilla, localizada no estado do Novo México, Estados Unidos, ficou isolada do mundo por mais de 4 milhões de anos.
Isso fez dela um dos mais primitivos ecossistemas da Terra. A boa notícia é que ela está cheia de bactérias resistentes aos antibióticos modernos, chamadas de “superbactérias”.
A caverna foi isolada do resto do mundo devido a uma espessa camada de pedra que se formou à sua volta. Só a água conseguiu penetrar através das rochas, mas o caminho é tão minúsculo e sinuoso que levou dez mil anos para se alcançar a caverna. O que significa que nenhuma nova forma de vida conseguiu chegar lá até que uma entrada fosse escavada em 1984.
É por isso que a descoberta das bactérias resistentes é tão intrigante. Não apenas pelo fato destas bactérias terem evoluído sem contato com a medicina moderna, mas também porque elas têm vinte vezes a idade dos humanos. Mas isso não significa que a caverna seja uma bomba relógio bacteriana. Afinal, nenhum dos tipos encontrados poderia causar doenças nos humanos. Elas são como “superinsetos” no que diz respeito à sua resistência aos antibióticos, e não ao seu perigo para nós.
Algum motivo existe para que essa resistência tenha surgido, e a explicação mais óbvia é que os organismos tenham encontrado antibióticos naturais – possivelmente produzidos por elas mesmas ao se defrontarem com micróbios próximos que competiam pelo espaço. Quando surgiram os antibióticos, elas tiveram que brigar com eles, como observa o pesquisador Gerry Wright, da Universidade McMaster
 
 Os pesquisadores dizem ainda que, entre todos os diferentes tipos de bactérias encontrados na caverna, eles puderam identificar praticamente todas as formas de resistência antibiótica conhecida pela ciência médica. Um deles ainda mostrou uma forma de resistência ainda não conhecida em um ambiente clínico. É um tipo levemente ligado às bactérias do antraz, é bom ter um aviso precoce desta ameaça em potencial. A descoberta dá aos cientistas uma chance para que sejam preparados remédios para isso.
Outro feito da descoberta é mostrar o quão disseminada é a resistência a antibióticos nas bactérias, e que o surgimento deste tipo de resistência se deve a outros fatores além de uma má administração das drogas por parte de humanos. Os pesquisadores encontraram bactérias resistentes a pelo menos um antibiótico, e algumas que resistiam a dúzias deles.
A descoberta ajuda a explicar porque essas “superbactérias” conseguiram surgir tão rápido em hospitais e fazendas, os lugares onde mais se usa os antibióticos. Os estudos mostram que “superbactérias” causadoras de doenças levariam milhares, talvez milhões de anos para surgirem sem alguma ajuda.

A descoberta é um grande passo para a medicina, mas que ainda não se concretizou completamente, pesquisadores precisam encontrar esses antibióticos naturais.
Talvez eles estejam na própria caverna ou então no DNA das bactérias. Pelo menos até lá temos a consciência de que a resistência a antibióticos é um problema muito mais antigo do que acreditávamos.

Diferenças entre cérebro humano e de chimpanzé decorrem da idade

Um estudo realizado na Universidade George Washington, EUA, revelou diferenças entre os cérebros de chimpanzés e os de seres humanos: nosso cérebro diminui de volume conforme envelhecemos, mas os cérebros destes nossos parentes vivos mais próximos não. Existem muitas semelhanças entre as duas espécies, mas esta descoberta revela uma distinção importante, demonstrando que os seres humanos são únicos em relação a outros animais.
Embora outros animais experimentem alguma perda cognitiva e atrofia cerebral com a idade, parece que o envelhecimento humano é marcado pela degeneração mais dramática.
Para o estudo, os pesquisadores usaram imagens de ressonância magnética (MRI) para medir o volume do cérebro inteiro e numerosas estruturas internas específicas de uma amostra de 99 cérebros de chimpanzés variando entre 10 e 51 anos de idade. Esses dados foram comparados com volumes de estruturas cerebrais medidos em 87 humanos entre 22 e 88 anos de idade. Foram executadas medições de matéria neocortical cinzenta e branca, matéria cinza e branca do lobo frontal e o hipocampo. Em contraste com os seres humanos, que mostraram uma diminuição do volume de todas as estruturas do cérebro durante o tempo de vida, chimpanzés não exibiram alterações significativas relacionadas com a idade. Além disso, os efeitos do envelhecimento em seres humanos só eram evidentes somente após a idade máxima de chimpanzés. Os pesquisadores concluíram que o encolhimento do cérebro visto no envelhecimento humano é evolutivamente novo e é o resultado de uma vida útil prolongada.
 O hipocampo, a área do cérebro responsável pela codificação de novas memórias e manutenção da navegação espacial, foi de particular interesse para os pesquisadores, uma vez que esta área é especialmente vulnerável na idade associada à atrofia nos seres humanos. Além disso, o hipocampo é a região do cérebro mais acentuadamente afetada pela doença de Alzheimer (AD), uma doença que é vista principalmente em seres humanos mais velhos. AD é uma forma de demência associada com a perda de função cerebral, afetando memória, pensamento e comportamento. Esta doença é um resultado da neurodegeneração – perda progressiva da estrutura ou função dos neurônios, incluindo a morte de neurônios. A única vulnerabilidade vista em seres humanos para desenvolver AD pode ser, em parte, devido à tendência humana para mostrar uma atrofia cerebral mais pronunciada do que a de qualquer outra espécie, mesmo no envelhecimento normal e saudável.

“O que é, na verdade, incomum nos seres humanos é a combinação de uma vida extremamente longa e um cérebro grande,” disse Dr. Sherwood. “Embora certamente haja benefícios por parte destas adaptações, parece que o declínio mais intenso no volume cerebral nos idosos de nossa espécie é um custo.”

Projeto P.A.I, amor aos animais!



O P.A.I (Protetores dos Animais do IFTM), tem por objetivo controlar a população de animais no campus do Instituto Federal do Triângulo Mineiro- Campus Uberaba(Fazenda), combatendo o abandono, maus tratos, concientizando para a guarda responsável, incentivando a adoção e alertando sobre multa e pena aplicada a quem maltrata animais, conforme Lei nº 9.605/98 - Pena: detenção, de três meses a um ano, e multa.
A iniciativa do projeto veio da Professora Marina Farcic Mineo, que desde sempre tem cuidado dos animais que são abandonados nas dependências do campus. 
Com a ajuda de alguns alunos o projeto P.A.I  tem várias atividades diárias de cuidados, medicações e limpeza do abrigo onde os animais são carinhosamente instalados, antes disso passam por uma consulta médica para avaliação. Lembrando sempre que o projeto não recolhe animais de outras dependências. 
O projeto recebe recursos da população, campanhas que os integrantes desempenham a  fazer para a arrecadação de fundos e com isso recibos são entregues à quem doa qualquer quantia em dinheiro para a alimentação, cuidados médicos e rações.

Uma pessoa que abandona, explora ou aprisiona um animal em casa pode ser processado e perder a guarda do animal. 


Como Denunciar

  - Certifique-se que a denúncia é verdadeira. Falsa denúncia é crime conforme artigo 340 do Código Penal Brasileiro.
  - Tendo certeza que a denúncia procede, tente enquadrar o “crime” em uma das leis de crimes ambientais.
  - Neste momento, você pode elaborar uma carta explicando a infração ao próprio infrator e dando um prazo para que a situação seja regularizada. Se for situação flagrante ou emergência chame o 190.
  - Fotografe e/ou filme os animais vítimas de maus-tratos. Provas e documentos são fundamentais para combater transgressões.
  - Obtenha o maior número de informações possíveis para identificar o agressor: nome completo, profissão, endereço residencial ou do trabalho.
  - Em caso de atropelamento ou abandono, anote a placa do carro para identificação no Detran.
  - Peça sempre cópia ou número do TC e acompanhe o processo.
  - É extremamente importante processar o infrator, para que ele passe a ter maus antecedentes junto à Justiça.
  - Não tenha medo de denunciar. Você figura apenas como testemunha do caso. Quem denuncia, na prática, é o Estado.

Contatos

- IBAMA - Linha Verde: 0800 61 80 80

- Disque Meio Ambiente: 0800 11 35 60

- Corpo de Bombeiro: 193

- Polícia Militar: 190

- Ministério da Justiça: http://www.mj.gov.br/

- Controle de Zoonoses de Uberaba 3315-4173 e 3315-4519.

Abandonar animais domésticos, nativos e exóticos em vias públicas e parques tem sido uma prática cada vez mais frequente nas principais cidades do mundo. Principalmente, causado por modismo passageiro ou dificuldade econômica, o abandono de animais gera problemas ambientais de higiene nas pequenas e grandes cidades.

 O Projeto tem o apoio da Sociedade Uberabense de Proteção ao Animal (SUPRA) que cede espaço em suas feiras e lares temporários para os animais atentidos no P.A.I.

Denuncie: https://www.facebook.com/supra.ong


 Muitas pessoas adquirem um cão e se cansam dele. Não dão o devido cuidado e atenção. Existem aqueles que optam por abandonar os cães na rua e existem aqueles que decidem ficar com o cão e submetê-lo, muitas das vezes, em condições sub-humanas.

  

São integrantes do projeto os professores Antônio Sarkis Neto e André de Mattos Faro e os alunos Ana Cláudia Borgess, Bárbara Vieira, Emilly Ferreira Silva e Murilo Henrique Barbosa.


"A compaixão para com os animais é das mais nobres virtudes da natureza humana." (Charles Darwin)



 





terça-feira, 13 de novembro de 2012

Bactéria da pneumonia pode ser derivada de bactéria de animais


  Submitted by Ciência Diária on Tuesday, 23 February 2010

Bactéria que causa maioria dos casos de pneumonia teve origem em animais.
Bactéria que causa maioria dos casos de pneumonia teve origem em animais.

Estudo conduzido por pesquisadores da Queensland University of Technology, na Austrália, mostra que animais podem ter sido responsáveis pela infecção humana da bactéria Chlamydia pneumoniae, que causa a maioria dos casos de pneumonia. É transmissível por contato interpessoal, por meio da inalação, e em geral afeta também coalas, cobras-papagaio, iguanas e tartarugas.
A descoberta foi feita por uma equipe internacional de cientistas que usou coalas para provar a relação. Os pesquisadores sequenciaram o genoma (informação hereditária de um organismo) da Chlamydia pneumoniae de um coala australiano e encontraram evidências de que a bactéria nos humanos é derivada da bactéria encontrada no animal.
“Infecções transmitidas por animais selvagens, conhecidas como infecções de origem alimentar, são uma das ameaças mais significativas para a saúde global”, ressalta Peter Timms, especialista em doenças infecciosas da QUT. “Já vimos o impacto de infecções zoonóticas como a pandemia de influenza H1N1, que se espalhou pelo mundo e teve origem nos suínos”.
A pesquisa revela que homens foram infectados pela bactéria ao se adaptarem ao organismo humano através de processos de degradação do gene. Assim, atravessaram a “barreira das espécies” e se modificaram a ponto de poderem ser transmitidas para (e entre) humanos. Timms acredita que a Chlamydia pneumoniae pode ter sido proveniente de anfíbios, como sapos.
A partir das descobertas, é possível desenvolver testes de diagnóstico melhores, vacinas, além de auxiliar em medidas que reduzam a propagação da doença.

{matéria retirada do site Ciência Diária: http://cienciadiaria.com.br/2010/02/23/bacteria-que-causa-maioria-dos-casos-de-pneumonia-e-derivada-de-bacterias-encontradas-em-animais/}

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

O mundo mágico dos insetos{Insecta}

Os insetos são animais invertebrados e fazem parte do filo Artropoda, compõem uma das maiores classes de animais invertebrados. A variedade de características desses animais é tão grande que se tornou necessário dividi-los em várias ordens. Compreendem o mais numeroso grupo de animais. Existem mais de 800.000 mil espécies conhecidas. Nesta classe encontra-se uma grande irradiação adaptativa, o que proporcionou a estes animais o sucesso de sobrevivência. Estes, possuem uma importância econômica e ecológica muito grande, muitas flores dependem dos insetos polinizadores para sua reprodução, muitos insetos são vetores de doenças e pragas na agricultura.
Os insetos são divididos entre as seguintes ordens( um dos critérios usados para a classificação dos insetos é o número e a forma das asas). Thysanura; Odonata; Phthiraptera; Orthoptera; Blattodea; Phasmida; Isoptera; Dermaptera; Hemiptera; Coleoptera; Lepidoptera; Diptera; Siphonaptera;  Hymenoptera


Embora a aparência dos insetos seja muito variada, seu corpo é dividido em cabeça, tórax e abdome. Possuem 3 pares de pernas, um ou dois pares de asas, um par de antenas e um par de olhos compostos. São hipognatos (peças bucais dirigidas para baixo), algumas espécies predadoras possuem as peças dirigidas para frente, e os hemípteros e homópteros (sugadores) possuem as peças voltadas para trás.
O tórax é dividido em protórax, mesotórax e metatórax. Cada segmento possui um par de pernas.

 Muitos insetos possuem asas e esta é uma característica marcante e muito importante na adaptação destes animais. Algumas espécies possuem asas em apenas curtos períodos do clico de vida.
 Os insetos comunicam entre si através de sinais químicos, táteis e visuais. Os ferormônios são muito conhecidos por essa comunicação química. As formigas deixam sinais químicos no solo como marcadores do caminho, por exemplo. E a luz emitida pelos vagalumes tem função de atração sexual e a produção de som pelas cigarras, gafanhotos e grilos também.
 A importância ecológica dos insetos é notável. Cerca de dois terços das plantas fanerógamas plantas que possuem flores, dependem dos insetos, sobretudo abelhas, vespas, borboletas, mariposas e moscas, para a sua polinização. Também são importantes para a espécie humana. Mosquitos, piolho, pulgas e percevejos, entre outros, são hematófagos e podem parasitar diretamente o homem. 
Abelhas são muito importantes no processo de reprodução sexuada dos vegetais
Um filme infantil que pode explicar o mundo mágico de alguns insetos é o filme "Vida de Inseto" 
 que passa em torno de um colônia de formigas que coleta comida durante a primavera e o verão para estocar para o inverno, tendo ainda que dar uma parte para os gafanhotos. Flik, uma formiga atrapalhada, derruba todo o suprimento que eles haviam juntado. Quando os gafanhotos vêm buscar a comida, ficam enfurecidos e ameaçam matar as formigas se elas não juntarem mais mantimentos. Flik sai em uma aventura à procura de heróis que ajudem sua colônia e encontra um grupo de insetos circenses que, graças a um mal entendido, aceita dar uma força para as formigas. Feito em computação gráfica pelo estúdio Pixar.
http://www.youtube.com/watch?v=lM4ANN8dIt4 {link de um trecho do filme}


Os insetos vivem espalhados por todo o mundo. Desde as regiões polares até as zonas tropicais, passando por rios, mares e oceanos. 
A ciência que estuda os insetos é a Entomologia.







Termino aqui esta postagem que fala do fascinante mundo dos insetos, que aprendi um pouco na matéria de Zoologia dos Invertebrados II neste período(4º) do curso de Ciências Biológicas- IFTM Campus Uberaba

Paixão pelos Pandas{Ailuropoda melanoleuca}

Começo minha segunda postagem falando de uma de minhas paixões que um dia sonho poder conhecer. Os pandas!!
Bom, como todos já sabem esta epécie de mamífero esta em extinção principalmente, pela baixa taxa de natalidade, caça indiscriminada (no passado) e pela destruição das florestas onde vivem. A reprodução em cativeiro ocorre em diversos zoológicos e centros de pesquisa animal espalhados pelo mundo. São considerados um tesouro nacional na China. Há dez anos, o país tinha 1,6 mil pandas.


  Minha paixão, e acredito também ter despertado em várias pessoas esse fascínio, é o fato de os pandas serem ursos tranquilos. Muito dóceis e só atacam um humano se sentirem muito ameaçados ou se estiver muito zangado com o mesmo. Vivem até 12 anos. Apesar de serem carnívoros, alimentam-se principalmente de folhas e brotos de bambu. Comem também alguns insetos e ovos como fontes de proteína. Como não apaixonar por um animal lindo assim?
 Desde bem novinha, meu grande sonho era ser veterinária para um dia poder salvar e ajudar todos os animais do mundo. Bom, a novinha hoje ainda sonha em ser uma veterinária, mas após terminar o curso de Biologia, pois uma Bióloga veterinária poderá ajudar à muitos animais, não todos do mundo, mas os que estiverem ao meu alcance. E este fascínio pelos pandas começou desde cedo, tal interesse em saber como vivem, onde vivem, o porque estão em extinção e várias coisas que apenas os amantes de animais e principalmente de pandas consegem entender.
  O panda vermelho!
Cientistas podem explicar muitas coisas por meio do estudo dos genes, que são responsáveis por características dos animais como a cor do pelo, dos olhos e o tamanho do corpo. Muitos especialistas acreditam que os pandas gigantes e ursos possuem genes similares. Já outros acham que pandas vermelhos e gigantes têm uma relação tão próxima que deveriam ter uma família própria, "a família dos pandas".





 O panda Bao Bao, que morava no Zoológico de Berlim, Alemanha desde 1980 morreu no dia 22 de agosto aos 34 anos de idade. Bao Bao era o mais velho panda macho do mundo. Ele nasceu na China em 1978 e chegou à Alemanha em 5 de novembro de 1980, ao lado da fêmea Tien Tien, que morreu em 1984. Nos últimos meses, funcionários vinham percebendo que a saúde do panda andava debilitada. O corpo de Bao Bao será autopsiado para que se descubra a causa de morte.
O biólogo Heiner Klös escreveu no site do zoológico da capital alemã que "todos estão tristes" pela perda de uma das mais "marcantes personalidades animais" do parque.{fonte: site Ultimo segundo -ciência}

P.S.: Nos estudos de Ecologia que obtive no 3º período do curso de Ciências Biólogicas, abordamos a adaptação e a climatação de alguns animais, tais como mamíferos e demais animais que fazem parte desse contexto.
Encerro aqui minha postagem que fala um pouco desta paixão e um grande sonho poder um dia estar junto à eles pesquisando e estudando a vida destes animas maravilhosos.